quinta-feira, 25 de março de 2010
Curso e Planária da UJS Catarinense
Envio link para inscrição no curso e plenária da UJS. Peço que preencham com urgência. http://bit.ly/cursoUJS
Peço também que os municípios que ainda não enviaram seu número de participantes que o façam.
Visitem o Blog da UJS Catarinense www.ujscatarinense.blogspot.com
Quaisquer dificuldades estou a disposição.
Atenciosamente,
_________________________
Jouhanna C. Menegaz
Presidente da UJS SC
(47)99586532
É nas ruas que vamos conquistar - por Yann Evanovick
Se as gerações de outrora deixaram os registros de suas valorosas contribuições por conta do combate à Ditadura Militar e nas mobilizações do Fora Collor, por exemplo, cabe a nós comprarmos o debate do pré-sal e nos posicionarmos em favor da juventude e dos trabalhadores brasileiros.
Afinal, estes sempre foram excluídos do acesso à riqueza proporcionada pelos ciclos econômicos desenvolvidos no nosso país. Assim foi durante à exploração do Pau-Brasil, do ouro, da borracha, do café, do cacau, etc.
E assim também seria na descoberta do petróleo em solo brasileiro, a partir de 1939. No entanto, os estudantes impediram essa afronta com a campanha “O petróleo é nosso”, denunciaram os “entreguistas” que preferiam ver esta riqueza sendo explorada por empresas internacionais e conquistaram, em 1953, a fundação da Petrobrás.
Com a recente descoberta das extensas reservas de petróleo na camada do pré-sal, se descortina nova possibilidade de avançarmos no desenvolvimento do país. Por outro lado, surgem novamente àqueles que pretendem abrir ainda mais espaço para que empresas estrangeiras venham se apossar de nossas riquezas. Mas, também, existe a possibilidade de que os recursos oriundos do pré-sal sejam investidos em benefício dos brasileiros.
Por conta disso, a UNE, a UBES e a ANPG tomam o exemplo da geração do “Petróleo é nosso” e lançam a campanha em defesa de 50% do FUNDO SOCIAL DO PRÉ-SAL para a EDUCAÇÃO.
Dessa forma, pretendemos avançar nas mudanças que já estão em curso e ampliar o investimento na educação, que hoje gira em torno de meros 5% do PIB.
Reconhecemos os ganhos que representam o ingresso de milhares de novas pessoas nas universidades por meio do PROUNI e do aumento do número de vagas nas universidades federais, da criação dos IFET's, dentre outras coisas.
Mas sabemos que isso ainda e pouco, pois as estruturas das escolas e universidades precisam muito ser melhoradas e os 14 milhões de analfabetos existentes no país clamam por alguma oportunidade para terem suas vidas modificadas.
Logo, é fundamental fortalecermos essa bandeira de luta. Pautas específicas trabalhadas nos estados nos últimos anos, como a meia-passagem, o passe-livre, a reforma universitária, entre outras, são extremamente importantes. E todas elas podem ser viabilizadas caso a luta pelos 50% do pré-sal na educação seja implementada.
Portanto, é extremamente importante convergirmos o engajamento e a combatividade que nos caracteriza para, juntos, construirmos nas ruas um novo Brasil e um futuro melhor para todos.
Yann Evanovick é Presidente da UBES
Voto aos 16: chance para mudar a realidade da juventude
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Ter, 23/03/10 15h09 | |
Na última segunda-feira, 22 de março, o colégio Cristovão de Caxias do Sul (RS) foi o palco de mais uma grande atividade da Campanha "Te Liga, 16". Mais de 500 estudantes puderam conversar com a deputada federal Manuela D'Avila sobre sua trajetória política e sobre a história de participação da juventude nas principais mudanças ocorridas no Brasil e no mundo. Da Redação |
Jornada de lutas da UNE e UBES em Santa Catarina começou.
Estudantes protestam contra reajuste da passagem em Chapecó Santa Catarina.
A Manifestação aconteceu dia 12 de março sexta-feira organizada pela União Municipal dos Estudantes Secundarista –UMES e Diretório Central dos Estudantes da Unochapecó e outras entidades e organizações.
A Manifestação começou as 08:30 da manhã com a concentração na praça central coronel Ernesto Bertaso reunindo aproximadamente mil e quinhentos estudantes e trabalhadores.
Os estudantes protestaram e repudiaram o reajuste da passagem que passou de 2,10 para 2,30 para quem não usa o cartão de ônibus. A População está indignada com esse reajuste que vai sobra para as famílias que precisam todo dia usar o transporte coletivo.
A Presidente da UMES Chapecó Bárbara Giana Nisus comentou que “Só na administração João Rodrigues (DEM) o valor do passe teve reajuste de mais de 100% e os estudantes estão na rua porque não concordam com essas atitudes que ferem diretamente os estudantes e trabalhadores”.
Débora Diana Rosa presidente do DCE - Diretório Central do Estudantes da Unochapecó acrescentou: “já fizemos várias reclamações a respeito do transporte coletivo, fizemos várias reuniões com a empresa de transporte coletivo Auto Viação Chapecó e apresentando uma pauta de reivindicação e nada foi resolvido, uma vez que se esgotou o dialogo resolvemos reivindicar nossos direito através da pressão popular. “
A Manifestação tomou as ruas da principal avenida de Chapecó, o ato dos estudantes acabou somando aos trabalhadores da CASAN organizados pelo SINTAEMA sindicato da categoria que também realizaram uma manifestação em comemoração a retomada da CASAN pelo estado, uma vez que a prefeitura através do Prefeito João Rodrigues em um ato de irresponsabilidade, rompeu politicamente um contrato vigente privatizando o abastecimento da aguá, mas que em decisão judicial preliminar retornou aos serviços da casan, a união das duas manifestações serviram para mostrar ao prefeito que suas atitudes autoritárias provocaram a descontentamento da população, que em concentração em frente a prefeitura repudiaram o reajuste do transporte coletivo e a fracassada tentativa de privatizar o sistema de abastecimento de água e esgoto de Chapecó.
No final do ato os estudantes formaram uma comissão de reivindicação com 5 pontos específicos de pauta, entregue em forma carta de reivindicação ;
- Que as empresas de transporte coletivo de Chapecó aumentem os horários para os bairros.
- Que seja cancelado o reajuste da passagem.
- Que o cartão de estudantes não seja bloqueado fora do horário de aula.
- Que tenha um ponto de recarga na região da EFAPI onde está localizada a Unochapecó.
- Que tenha o passe livre para todos os estudantes.
Esta Carta de reivindicação foi entregue aos representantes da administração municipal depois de muita insistência pois não queriam receber a carta.
Diretor de Comunicação da UJS Catarinense
Em defesa da meia-entrada! - por Flávia Calé
Na última semana a mídia veiculou a prisão de uma quadrilha envolvida com a falsificação de carteiras estudantis no Rio de Janeiro. As entidades credenciadas do movimento estudantil se sentiram aliviadas, por terem sido tiradas de circulação pessoas que não têm nenhum compromisso a não ser lucrar com um benefício conseguido a muito custo pelos estudantes do Brasil.
É importante separar o joio do trigo. A União Estadual dos Estudantes do Rio de Janeiro (UEE-RJ) bem como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) são entidades históricas, reconhecidas por defenderem as liberdades democráticas em nosso país e os direitos dos estudantes.
Seus representantes são eleitos a cada dois anos em grandes e representativos congressos estudantis, como foi a UNE em julho de 2009, no qual mais de 2 milhões de estudantes votaram em urnas as opiniões que defendemos neste mandato. Os estudantes elegeram também, no Congresso da UEE-RJ em 2009, sua nova diretoria, cuja bandeira principal do mandato, além de defender os interesses dos estudantes, tem sido a luta pela implementação da meia passagem para universitários da rede pública e privada.
Essas supostas entidades cujos representantes foram presos não passam de empresas cartoriais, cuja existência só serve a interesses privados.
Cabe um breve resgate da importância da meia-entrada para os estudantes brasileiros. Essa luta vem da década de 40 e foi conquistada nas ruas. Partimos do pressuposto de que a formação da juventude se dá em grande medida na escola, mas também a partir da vivência de outros espaços. Nossa formação crítica e solidária depende do acesso à cultura geral e da diversidade cultural do nosso povo. Depende do acesso ao esporte, entendido como espaço de vivência coletiva, de trabalho de equipe, do vigor físico e mental tão necessário a uma vida equilibrada e sadia. Depende da ida à biblioteca, museus, parques, shows e cinemas. Foi em nome dessa complementação acadêmica que conquistamos o direito à meia-entrada.
Desde a Medida Provisória 2.208/01, assinada por Fernando Henrique Cardoso, as carteiras passaram a ser emitidas por qualquer instituição educacional, cursinhos e entidades estudantis que não necessariamente tenham vínculo com o próprio movimento, levando a uma corrida da criação dessas empresas cartoriais. Tal medida foi um ataque ao movimento estudantil e uma revogação, na prática, do direito historicamente conquistado, já que a medida abriu brecha para a falsificação e descontrole sobre a emissão.
O setor da indústria cultural reagiu a essa desregulamentação com o aumento abusivo dos ingressos, onde a meia, na verdade, vale inteira.
Para reverter essa situação e reconquistar nosso direito, defendemos a votação do projeto de lei da meia-entrada que está tramitando na Câmara. Trata-se de regulamentar a confecção, emissão e distribuição da carteira, que deverá ser feita pela rede do movimento estudantil. Para a meia-entrada voltar a existir efetivamente, são precisos mecanismos de controle social e fiscalização do poder público, questões contidas nesse projeto.
O PL da Meia-Entrada trata também de cotas de 40% para estudantes em qualquer atividade cultural, cinemas e shows. A UEE-RJ é contra as cotas, que são uma restrição ao direito histórico. Acreditamos que o problema do excesso de meias, hoje, se resolverá quando inibirmos as falsificações. Somos contra qualquer fraude que prejudique os estudantes, e exigimos a punição dos infratores.
Um direito conquistado nos bancos das salas de aula e no calor das ruas não pode ser ameaçado nem cerceado. Queremos nosso direito por inteiro.
Flávia Calé é estudante de história e presidente da União Estadual dos Estudantes do Rio de Janeiro (UEE-RJ).
Artigo publicado em 18 de março de 2010 nas versões impressa e online do Jornal do Brasil.
Manifestação a favor de Cuba 'derrota' oposição anticubana
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Sex, 19/03/10 17h44 | |
Tendo que ouvir o som ensurdecedor de dezenas de vozes de “Ianques, não/Viva Fidel e a Revolução”, um grupo de quatro deputados da oposição chegaram para a manifestação que marcaram para esta quinta-feira (18) em frente a Embaixada de Cuba, em Brasília. Sem carro de som e sem manifestantes, acompanhados apenas por fotógrafos e alguns assessores, eles foram surpreendidos pelos manifestantes dos movimentos sociais, estudantil, parlamentares de esquerda e cubanos residentes no Brasil favoráveis a Cuba. Em 10 minutos, os parlamentares anticubanos foram embora e a manifestação que “vingou” foi a de apoio a Cuba. No curto período de tempo em que permaneceram no local, os deputados José Carlos Aleluia (DEM-BA), Jair Bolsonaro (PP-RJ) e os tucanos João Almeida (BA) e Gustavo Fruet (PR) passaram em meio aos manifestantes e bateram boca com os estudantes. Em menor número, as vozes deles foram sufocadas pela maioria dos manifestantes a favor de Cuba. O secretário de organização da União da Juventude Socialista (UJS), Jean Carlos Barbosa, ironizou a ação dos oposicionistas. “É uma manifestação de desespero. Eles não tem o que dizer e criam fato político para aparecer”, acrescentando que eles não têm experiência em manifestações públicas. Sem serviço de som, os deputados oposicionistas enviaram um homem que se identificou como cidadão cubano, de nome Carlos Rafael, para usar o microfone dos manifestantes favoráveis a Cuba. Os manifestantes concederam o uso do microfone ao representante da oposição, mas ele não conseguiu se fazer ouvir nas críticas ao governo cubano: os manifestantes viraram as costas e o vaiaram, até que ele desistiu e abandonou o carro de som. Em seguida, ao som da paródia com o hino religioso: “Fora/ Fora/ Aleluia”, os deputados oposicionistas foram embora. Os manifestantes solidários a Cuba se revezaram nas falas, entre palavras elogiosas à resistência do povo cubano e ataques à oposição e à política dos Estados Unidos que ela representa. Filhos da ditadura “São filhos da ditadura militar que vêm com discurso hipócrita de defesa dos direitos humanos”, destacou Jean Carlos. A manifestação convocada pelo deputado José Carlos Aleluia faz parte da campanha internacional orquestrada contra Cuba por conta da morte de Orlando Zapata, vítima de greve de fome. “Eles são responsáveis pelas mortes na periferia nesse país, não respeitam os pobres”, destacou Edmara Cintra, do Movimento Nacional de Luta pela Moradia, em seu discurso em que elogiou a resistência e luta do povo organizado. José Batista, da coordenação nacional do MST, disse que a tentativa de criminalizar o povo cubano é a mesma tentativa que a direita faz contra os movimentos sociais no Brasil. “Cuba é o exemplo para continuar lutando pelas mesmas conquistas deles”, afirmou. Fabiane Vasconcelos, médica formada em Cuba, e que protagonizou um bate-boca com o deputado Jair Bolsonaro, criticou os parlamentares que, fechados em seus gabinetes, querem condenar uma situação que não conhecem. E, com o conhecimento de quem morou em Cuba, disse que “por trás desta campanha está o interesse dos Estados Unidos de legitimar e obter impunidade para que seus agentes internos em Cuba possam cumprir sua missão desestabilizadora”. Solidariedade de Cuba Tirso Saenz, presidente da Associação Nacional de Cubanos Residentes no Brasil (Ancreb), disse que “a revolução cubana é invencível, que é do povo cubano, do povo latino-americano e do mundo”, destacando que “Cuba presta ajuda humanitária a toda parte do mundo e é essa Cuba que temos que defender, sigamos firmes no nosso propósito, denunciemos essa mídia, esse grupo contra-revolucionário.” A professora Maria Auxiliadora Cesar, coordenadora do Núcleo de Estudos Cubanos da Universidade de Brasília (UnB), denunciou as manobras da mídia brasileira de criminalizar o governo de Cuba que são desmentidas pelas suas próprias imagens. Ela disse que na edição de ontem (17) do Jornal Nacional, da TV Globo, a matéria foi apresentada com a chamada de que Cuba reprime violentamente manifestação contra prisão política, mas as imagens não tinham nenhuma violência, mostravam as pessoas sendo levadas para dentro de um ônibus e depois para suas casas e a população fora aplaudindo a ação da segurança. “Atos como esses - de propaganda mentirosa – devem ser rechaçados”, disse a professora. “Solidariedade é o que Cuba tem com todos os povos. Para o Haiti, eles enviaram uma brigada médica”, destacou, dizendo ainda que a Defensoria Pública da Ilha de Marajó, no Pará, enviou ofício para a Associação de Pais e Amigos dos Estudantes Brasileiros em Cuba requisitando médicos formados em Cuba para trabalhar nos municípios da ilha paraense porque os médicos brasileiros não querem ir para lá. “Temos solidariedade a Cuba do mesmo modo que Cuba manifesta solidariedade a todos os povos”, concluiu. Bloqueio criminoso A presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Cuba, deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que participou da manifestação junto com outros dois parlamentares – Jô Moraes (PCdoB-MG) e o líder do PT na Câmara, Fernando Ferro (PE), protocolou uma Moção de Apoio a Cuba assinada por vários parlamentares. “Estamos aqui para trazer essa moção assinada por dezenas de parlamentares brasileiros que prestam solidariedade ao povo cubano que, com muito esforço, procura construir uma nação de igualdade social e de solidariedade”. Ela disse ainda que é contrária à campanha da oposição, “que não é só contra Cuba, que é para atingir também o governo do presidente Lula”. “A oposição está perdida, não sabe o que criticar, procura criticar a política internacional do pPresidente Lula, que tenta ajudar Cuba a levar o país ao desenvolvimento, ao contrário do que fazem os Estados Unidos, que mantêm embargo econômico e não permitem que outros países se relacionem com Cuba”, lembra a parlamentar Ela cobrou dos deputados oposicionistas uma atitude de condenação ao bloqueio econômico a Cuba imposto pelos Estados Unidos há quase 50 anos, que leva a morte milhares de pessoas. “A nossa luta já é vitoriosa”, disse a parlamentar, “por isso que eles estão desesperados para evitar o avanço nas conquistas obtidas em toda a América Latina: na aplicação de uma política justa, que não se preocupa em, atender os interesses dos Estados Unidos, mas se preocupa com os excluídos e os que mais precisam. A luta de Cuba é também a luta do povo brasileiro”, concluiu. Hostilidade dos Estados Unidos Os dois outros parlamentares seguiram a mesma argumentação. Jô Moraes (PCdoB-MG) criticou os oposicionistas, que nunca se manifestaram contra o bloqueio econômico a Cuba, que impede a interlocução de Cuba com todos os países do mundo. “No mundo globalizado, as trocas e parcerias são fundamentais para o desenvolvimento e eles querem sufocar o País”, disse a deputada, ao mesmo tempo lembrou que o povo cubano mostra para nós que é possível resistir. Fernando Ferro (PT-PE) também enfatizou a luta do povo cubano de construir sua soberania, que tem a cabeça erguida e não se dobra à tentativa do império de querer esmagar as conquistas do povo daquele país. Todas as ações que são dirigidas contra o governo e o povo cubano não podem ser esquecidas pelos militantes que defendem a autonomia dos povos. E enfatizou que “não aceita a campanha da direita internacional, porque sabemos que a revolução cubana cumpriu e cumpre papel para a América Latina, o governo de Cuba representa a luta histórica pela libertação daquele povo. Ele acusou os oposicionistas de estarem a serviço dos Estados Unidos, que deveriam diminuir sua política de hostilidades e romper o bloqueio para que desse oportunidade ao povo de Cuba de comercializar com todos e construir uma convivência fraterna entre os povos. Fonte: Vermelho |
Joaçaba Realiza a 1ª Reunião Municipal da UJS
Aconteceu, na última Sexta-Feira, 12 de Março a reunião da Direção Municipal da UJS-Joaçaba, com a presença de alunos universitários e secundaristas da cidade e da região.
ME e profissionais da saúde protestam contra Ato Médico em SC
Trezentos e 40 mil médicos querem exclusividade para exercer atos privativos de 3 milhões de profissionais da saúde no território nacional. Para protestar contra aprovação deste projeto, os profissionais promovem mobilização em Chapecó na terça-feira, 9. A iniciativa acompanha manifestações idênticas em todo o país e marca a passagem do Dia Nacional de Luta Contra o Ato Médico.
O Projeto de Lei do Senado Nº 268/2002 (PLC nº 7.703-C/2006), que institui o Ato Médico, já sofreu algumas modificações ao longo de sua tramitação no Congresso Nacional, mas ainda condiciona à autorização do médico o acesso aos serviços de saúde e estabelece uma hierarquia entre a medicina e as demais profissões da área.
Em Santa Catarina o ato público dos Conselhos Profissionais da Saúde do Estado foi realizado em Chapecó, Lages e Florianópolis. Em Chapecó, a manifestação aconteceu na Praça Coronel Bertaso.
A manifestação pela rejeição do chamado “PL do Ato Médico” contou com a presença de profissionais de saúde, da União Nacional dos Estudantes (UNE), União Catarinense dos Estudantes (UCE), DCE Unochapecó e Centros Acadêmicos.
O projeto que tramita no Senado Federal é “extremamente prejudicial à população”, condena a fisioterapeuta de Chapecó Tatiana Sexto. Ela explica que o objetivo do evento “é defender a dignidade e a autonomia das profissões da saúde”, e apenas com a atuação de uma equipe multidisciplinar de saúde, é possível fazer diagnóstico, prescrição e tratamento adequados aos problemas que comprometem a saúde da população.
No entanto, contrariando esse princípio básico, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto atendendo pedido do Conselho Federal de Medicina. O PL mostra que os médicos querem a exclusividade de decidir “o que é bom para a sociedade, mas esquecem de dizer que as consultas médicas duram em média 5 minutos”. Tatiana enfatiza também que os profissionais da medicina não mencionam que os médicos sozinhos “precisariam estudar mais 50 anos para adquirir as habilidades e competências dos profissionais da saúde”.
A fisioterapeuta observa que com essa atitude o Conselho Federal de Medicina “coloca em risco a saúde da população e engessa o desenvolvimento das profissões da saúde”, ao ilustrar que a sociedade “precisa de profissões da saúde fortes e autônomas”. A profissional lamenta e alerta que, caso seja aprovado, o projeto representará um retrocesso para a saúde, prejudicando a autonomia das outras 13 profissões da área e impedirá, ainda, a organização de especialidades multiprofissionais em saúde.
Por Dérique Hohn, em colaboração para o EstudanteNet www.une.org.br
Entenda o que é o Ato Médico e o PL
DCE Unochapecó juntamente com C.A de Serviço Social e Nação Hip Hop Brasil realizaram homenagem as mulheres no dia 8 de Março na Unochapecó
Logo depois das homenagens teve ainda uma palestra com a professora Silvana Vinckler que fez uma exposição de idéias ar respeito da lei Maria da penha e também Diego acadêmico de Direito que colocou alguns pontos sobre as penas que podem ser aplicadas em casos de agressão as mulheres. Logo em seguida Zilda M de Quadros comentou sobre o PNDH que o movimento das mulheres vem defendendo pelo país.
Dérique Hohn Diretor de Comunicação UJS Santa Catarina
8 de Março,Uma luta de todos e todas...
Tratada por muitos setores da esquerda (e da direita) como uma questão menor, a luta pela emancipação feminina tem ganhado espaço, por entender que a construção de "um novo mundo possível", soberano, igualitário e socialista passa pela ampla participação das mulheres dentro dos espaços de poder, dos cargos de chefia e do avanço em uma agenda feminista. Que paute discussões de gênero trazendo a tona questões que envolvem o direito ao corpo da mulher, o combate aos (des) usos que a mídia faz deste, da autodeterminação, a não criminalização do aborto, ao trabalho digno – e não subempregos, como ainda acontecem em muitos casos, a não violência, o acesso a licença maternidade e a creches,entre tantos outros.
E isto não significa apenas cumprir metas de percentuais de mulheres dentro de partidos políticos ou empresas, significa garantir que nossas pautas tenham visibilidade e concretizem-se por meio de luta cotidiana, contra o machismo, o sexismo, a homofobia e a violação dos direitos humanos, em uma perspectiva de equidade de poder entre os sexos, e não de disputa.
O sistema capitalista incentiva e aproveita-se das diferenças biológicas para inculcar em homens e mulheres papéis sociais distintos, determinando como devem agir e perpetuando as desigualdades, de forma a naturalizarmos a questão que - como já tratada por inúmera/os autoras/es - é construída sócio e historicamente, e não determina nem é determinada pelo sexo biológico.
O aumento de mulheres nas universidades possibilitou que esta discussão chegasse à academia a ponto de hoje os estudos de gênero terem seu espaço consolidado, saindo do "gueto", a que estavam restritos até (aproximadamente) a década de 1990. A União da Juventude Socialista – UJS, por sua grande inserção no meio acadêmico, não pode deixar de estar à frente desta luta, colocando-se como protagonista, e atuando junto com a União Brasileira de Mulheres - UBM na defesa e divulgação da Lei Maria da Penha, (Lei nº. 11.340/06), que visa o combate da violência contra as mulheres, pela descriminalização do Aborto, que é uma das principais causas de morte de mulheres jovens em nosso país, e pelo combate a todos os tipos de preconceito - de classe, gênero e etnia.
É importante ressaltar, que esta luta só será possível com a participação e envolvimento de todas/os e com o empenho na educação de crianças e jovens para uma atuação em defesa da igualdade de gênero e do fim da homofobia. A UJS lançou material para a campanha e participa de várias atividades no país inteiro neste oito de Março. Para que este não seja apenas mais um dia de incentivo ao consumismo e entrega de rosas as mulheres em lojas, mas um dia de aprofundamento do debate, que completa cem anos e ainda exige reflexão, diálogo e práticas em favor das mudanças.
publicado em A Notícia:
http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/home.jsp?localizador=A+Noticia/A+Noticia/Leitor-Reporter&secao=lista§ion=Leitor-Rep%F3rter
É lançada a Jornada de Lutas 2010 do ME
www.une.org.br
Jovens socialistas lançam a UJS-Mulher; Baixe os materiais para o 8 de Março
Neste 8 de março, em comemoração aos festejos do centenário da data, as jovens socialistas lançarão a marca UJS-Mulher. Segundo Mariana Venturini, diretora de jovens mulheres, estamos num momento em que "o conjunto da UJS chama para si o debate acerca da emancipação da mulher como parte estruturante do próprio socialismo". Leia a entrevista e baixe o panfleto da UJS para o Dia Internacional da Mulher. Veja ainda a ficha de filiação e o adesivo alusivos ao 8 de março.
Site da UJS: Neste 8 de março é comemorado o centenário da oficialização da data como dia internacional da mulher. Neste período, qual você elencaria como a principal conquista da mulher na realidade brasileira?
Mariana Venturini: Sem dúvidas a igualdade jurídica entre homens e mulheres. Até a promulgação da Constituição Cidadã, em 1988, ou seja, há pouquíssimo tempo em termos históricos, as leis vigentes legitimavam a supremacia masculina. Para se ter uma ideia, o marido tinha o direito de proibir a mulher de trabalhar fora.
Com a nova Constituição e o novo Código Civil isso se extinguiu. Agora o desafio é promover a igualdade também na vida, para além da igualdade jurídica formal. E derrubar a última barreira legal à emancipação da mulher — a criminalização do aborto.
Site da UJS: E nos últimos anos, sob o governo Lula, qual a principal marca de avanço?
Mariana Venturini: A criação da Secretaria Especial de Políticas Para as Mulheres – SPM (que será alçada ao status de ministério neste dia 8 de Março) é uma importante sinalização do poder público brasileiro ao reconhecer que existe um problema real que está colocado na sociedade: a desigualdade entre homens e mulheres. Antes de Lula, a postura era de tratar como se fosse um “desnível natural” entre os sexos e não uma diferença construída social e historicamente e que, como tal, tem solução.
O governo Lula, permeável aos movimentos sociais, foi o mais sensível às questões das mulheres até então. Criou a SPM, realizou duas conferências nacionais de políticas para as mulheres — com ampla participação da sociedade civil — e promulgou a Lei Maria da Penha, que criminaliza a violência doméstica, para citar as ações específicas.
Além delas, há também todas as políticas sociais do governo como o Luz para Todos, Bolsa-Família etc. Existem pesquisas indicando que elas beneficiam especialmente as mulheres de baixa renda. Esses programas têm impacto direto na subjetividade dessas mulheres, dando-lhes uma noção de cidadania que elas nunca haviam experimentado.
No que tange as jovens mulheres, o Programa Saúde e Prevenção nas Escolas, que distribui preservativos nas escolas, precisa ser significativamente ampliado, mas já é uma iniciativa.
Site da UJS: Quais os principais problemas enfrentados pelas jovens mulheres brasileiras hoje?
Mariana Venturini: A criminalização do aborto deixa o trágico número de 250 mil internações no SUS anualmente. Há jovens morrendo. Há meninas perdendo o útero em procedimentos inseguros. Então defendemos a legalização do aborto, que venha também acompanhada de educação sexual nas escolas e acesso universal aos métodos contraceptivos.
Também a questão da valorização do trabalho da jovem mulher e a participação nos espaços de poder são centrais nesta discussão. Sem poder político, nem toda a boa vontade do mundo muda alguma coisa. É o que nós chamamos de “empoderamento” das mulheres no movimento feminista. E vemos que, como segmento social, nós jovens mulheres estamos ainda muito longe deste empoderamento.
Site da UJS: A UJS, neste 8 de Março, lança a UJS-Mulher. Como você acha que isso pode resultar num salto da atuação da UJS no movimento feminista?
Mariana Venturini: Sinto que há uma maior noção de pertencimento por parte das nossas militantes com relação ao debate emancipacionista, antes mais restrito às meninas cuja atuação era exclusivamente no movimento de mulheres. E essa marca vem coroar esse novo momento da nossa organização, no qual o conjunto da UJS chama para si o debate acerca da emancipação da mulher como parte estruturante do próprio socialismo, desdobrando a sua atuação para além do movimento feminista estrito e ganhando mais espaço nos demais movimentos em que a UJS atua. O que é justíssimo, uma vez que em todos eles há mulheres e em todos eles há discriminação — em maior ou menor grau — da mulher.
Essa nova compreensão se materializa numa maior sinergia da frente de jovens mulheres com as demais frentes (estudantil, jovens cientistas etc): é o que chamamos de transversalidade. E essa marca traduz exatamente isso. É a valorização da militância feminina da UJS elevada a um outro patamar, o que certamente nos trará bons frutos já para o período próximo, com nosso 15º Congresso se aproximando.
De São Paulo,
Fernando Borgonovi
União Brasileira de Mulheres Chapecó SC
Olá
A UBM - Chapecó estará neste sábado 06 de março ÀS 9:30 Horas em frente da Havan, avenida Getúlio Vargas com a TENDA LILAZ 100 ANOS DE 8 MARÇO - Mais poder político para as mulheres!
A partir dali estaremos conversando com as mulheres e homens sobre:
Neste 08 de março, que assinala os 100 anos do Dia Internacional da Mulher, A União Brasileira de Mulheres (UBM) considera que a luta por um mundo de igualdade e contra toda a opressão permanece atual, exigindo a união de tod@s @s que acreditam na construção de alternativas ao sistema atual, individualista e opressor. E que o desenvolvimento com independência nacional é o caminho para enfrentar as imposições do capitalismo, que vive uma de suas piores crises, e caminhar rumo a uma sociedade de justiça social, o socialismo.
Um outro mundo é possível, de igualdade entre homens e mulheres. Para isso é necessário radicalizar na democracia e garantir os espaços para as mulheres. A inclusão das mulheres na política é parte essencial da construção democrática, portanto não é só questão de direito da mulher, mas sim dever do Estado e da Sociedade.
Mais poder político para as mulheres!
Esperamos você para nos ajudar nesta luta.
UBM, por um mundo livre toda forma de opressão